quarta-feira, 29 de março de 2017

Mudança VS Rotina

Nem sempre será fácil falar em mudança. 

Afinal de contas, a mesma acarreta uma série de alterações psicológicas, emocionais e, até mesmo físicas. Antes de se pensar em mudança, é preciso reconhecer a sua necessidade! É preciso aceitar que existem coisas que precisam de ser diferentes! É preciso haver disponibilidade psicológica e emocional para as mudanças que se avizinham, depois de se aceitar essa mesma necessidade.

 Associado à mudança está e estará sempre o medo de mudar. É por isso que tantas e tantas pessoas preferem continuar confortavelmente onde estão, com receio de alterar aquela que é a sua rotina, não saíndo assim, daquela que é a sua zona de conforto. É preciso correr riscos. Não é fácil, mas são riscos que se fazem necessários. Para se ser original, é preciso assumir a mudança, caso contrário, será-se plágio por toda a vida, havendo limitações ao nivel do comportamento. Repetindo-o de igual forma, dia após dia. Tudo igual. Tudo monótono. Tudo mais fácil. Tudo mais aborrecido. São as pequenas mudanças que levam a grandes transformações, mas até para essas pequenas mudanças, é preciso estar-se preparado psicologicamente, porque depois, existe o tempo em que se idealizou, por vezes, demasiado tempo, e quanto mais tempo passou para se mudar, maiores serão essas idealizações que podem levam a diversas frustrações por se estar tão distante do que afinal, é o real. 

Por isso, quando pensar em mudar, pense que se pensou não foi por tudo estar bem. Se já colocou essa hipótese, não foi por acaso. Se estivesse bem com a sua rotina, não pensaria sequer nessa mudança! 

Seja apenas aquilo que quer ver no mundo, e não aquilo que os outros gostariam de ver em si!

quarta-feira, 22 de março de 2017

As Palavras, o Mel e o Ferrão

Muitas são as palavras proferidas que ultrapassam o expoente do mel. O expoente da doçura. Muitas são as palavras que são ditas só para tirarem o lugar do silêncio, quando na verdade, o silêncio seria o melhor lugar para as palavras. Lugar esse que deixa de ser ocupado pelo mel, dando lugar ao ferrão. Um ferrão que pode ferir. 
Muitas são as formas de se usarem as palavras, sem que o ferrão fique cravado. Mas cravado ou não, as marcas ficam sempre. Mais que não seja na memória. Na memória de quem ouve. Na memória de quem sente. Na memória de quem esperava encontrar somente a doçura do mel. 
Tal como uma flecha, a palavra não volta atrás. Depois de ser dita, já teve um interlocutor que a ouviu, e um coração que a sentiu. As palavras só devem ser desmedidas na medida em que levam o outro ao expoente máximo de conforto. Mesmo que as palavras não confortem, importa sobretudo a forma como são ditas. 



A forma por si só, já será um conforto. É por isso que quando a abelha ferra, ela própria morre. Assim se morre por dentro, lentamente, quando não se é suficientemente doce. Quando não se alimenta a própria natureza e tudo aquilo que a rodeia. Que as palavras sejam repletas de mel, e de poucos ferrões, para que a vida, assim o seja. 
Doce!

segunda-feira, 20 de março de 2017

Psicologia Online

Para mais informações sobre a orientação psicológica on-line, aceda ao separador do menu correspondente ou envie e-mail para: Ritadecarvalho.psi@gmail.com.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Gotas de Canela




Todo o ser humano, em algum momento da sua vida, acaba por viver e se envolver em momentos que, na verdade, são vividos de forma ilusória.
Momentos que são apenas fruto dos seus desejos e da sua imaginação. Dando asas ao que não se tem mas que gostaria de se ter tido; reflectindo os pensamentos que não se pensam mas que gostaria de se ter pensado; ouvindo o que não se ouve mas que gostaria de se ter ouvido; estando com quem não  se está mas que gostaria de se ter estado; sonhando o que não se sonha mas que gostaria de se ter sonhado. Tanta fantasia por detrás de uma realidade tão distante.
Porque teimar em não dizer o que tanto se quer dizer?
Porque teimar em não viver o que tanto se quer viver?
Muitas palavras e pouca coragem, fazem com o que o ser Humano fique preso àquelas que são meramente as suas fantasias, ideias e ideais, impedindo-o de viver a vida de forma autêntica, dificultando aquele que pode ser o seu caminho para a felicidade. 




Porque fechar as portas da imaginação ao concreto da vida?
Quando só através do concreto é que se poderão obter as respostas às perguntas tantas e tantas vezes colocadas pelo ser humano, mas que por falta de coragem, tardam em chegar. Na vida, nada acontece por acaso, mas para o acaso, também é preciso ter coragem.
Coragem de viver.
Coragem de ser autêntico. Para que a vida não passe em branco e as pessoas não vivam a fantasiar com gotas de canela.
As gotas são ilusórias.
O importante está no conteúdo. Muitas vezes, grandes são os sonhos que construímos em cima de pessoas que vivem de gotas de canela. Para se viver uma vida autêntica, há que ser autêntico. Há que ter conteúdo.

Ainda assim... É suposto contentarmo-nos com pouco?

terça-feira, 14 de março de 2017

Estrada de Chocolate


Apesar de existirem alguns alimentos capazes de estimular algumas funções cognitivas, por si só não serão suficientes, mas podem ser um ótima ajuda para mudar velhos hábitos.

Sendo o chocolate capaz de estimular a concentração e consequentemente, a atenção, será uma mais valia para mudarmos aqueles velhos hábitos dos quais já nos tentámos libertar inúmeras vezes mas, sem sucesso. E porquê? Porque as rotinas são possíveis de mudar, mas exigem algum esforço e sobretudo muita atenção. Só conseguiremos alterar um hábito ou uma rotina do dia a dia, se estimularmos fortemente a nossa atenção.


Todas as manhãs, acordamos, tomamos o pequeno-almoço e de seguida tomamos um banho relaxante, mas na verdade, queremos mesmo é acordar e dar uma corrida pelo parque. Para isso, temos de estimular a nossa atenção até conseguirmos substituir a velha rotina por esse novo hábito, e em média, só passados 60 dias é que o nosso cérebro será capaz de automatizar essa informação, sem que tenhamos de pensar no que iremos fazer após ouvirmos o toque do despertador. Até porque tudo aquilo que fazemos no dia-a-dia já está automatizado, não temos de estar a pensar no destino de cada passo que damos até sairmos de casa, mas para mudarmos o destino desses passos, precisaremos de estimular a nossa atenção ao máximo!!!