terça-feira, 13 de junho de 2017

Coração!

É o mundo em que acreditamos, que nos faz criar o mundo em que vivemos. De que nos adianta querer viver algo em que não acreditamos? 
Não é uma questão de "The secret", como descreve Rhonda Byrne em seu livro, no entanto, muitas das coisas que provavelmente já fizeram parte das nossas vidas, aconteceram porque acreditámos seriamente que estas eram possíveis, contrariamente a outras, que aconteceram e jamais queríamos acreditar que estavam a acontecer. 




São as tais músicas que a vida toca e que nós jamais queríamos ouvir tocar....os tais momentos que a vida comanda e que nós tudo faríamos para impedir. É por isso que em vez de desperdiçarmos os nossos minutos de vida com tudo e todos aqueles que por nós não o fariam, devemos pensar que um minuto não é apenas um minuto, mas são sim sessenta segundos!
Se me dessem a escolher entre anos de vida ou 5 minutos de vida de amor, não pensaria duas vezes. Porque são as recordações de amor que fazem a vida valer a pena! O que é pena.....e é triste.... é que o amor das pessoas se esteja a desvanecer de dia para dia em prol daquilo que nunca poderão levar para onde quer que possam ir. 

Amor que é amor permanece, independentemente do tempo desse amor. Já os materiais são apenas consumíveis e incomparáveis, e aquele que hoje é o mais desejado, amanhã já estará ultrapassado porque chegou um mais moderno ao mercado. E eu pergunto: "Como é que é possível as pessoas abdicarem de uma coisa em prol de outra completamente oposta e em que nada se complementam?!".... Há perguntas às quais nem sempre obtemos respostas, e esta, certamente será uma delas. São atentados ao que nos dá vida....ao coração!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Viver!!!

À medida que o tempo passa, não são apenas os lugares que mudam. Também as pessoas se modificam de acordo com esses lugares, e os seus valores estão muito aquém de serem imateriais. A maioria das pessoas vive num Mundo de materialismo, desprezando valores que nos acompanham, mas que cada vez mais, são vistos como apêndices, como algo que não faz parte integrante do "EU". 

São as casas, os plasmas, os carros, as roupas...Uma enorme percentagem do ser humano (salvo raras excepções) vive para este materialismo que parece contemplar apenas uma coisa chamada aparência. 



Há uns dias atrás conheci uma pessoa com uma aparência notável, bem vestida, bem maquilhada e penteada, dona de duas casas bem compostas (uma no campo e outra na praia) e com um belíssimo carro (bmw X6). Mais tarde vim a saber que essa pessoa tão bem aparentada que conheci, não tinha onde dormir. E eu pergunto: Mas afinal com que racionalidade vivem as pessoas? Como podem ser felizes quando não têm uma almofada digna de conforto?! 

Pois é, isto tudo para realçar o facto de que as pessoas vivem cada vez mais segundo a Lei do "bem parecer", ao invés de viverem por aquilo que são e que têm! Enquanto amarmos aquilo que não nos pertence, jamais iremos viver felizes com aquilo que amamos e que, por sua vez, nos pertence! Não são os plasmas, as casas ou os carros, que levamos desta vida. A lição não é essa. As lições não são essas. E parece que quando não são aprendidas, tendem a repetir-se. 

O que levamos desta vida são as aprendizagens; os sentimentos que nutrimos ao longo dela pelos demais que nos rodeiam; os valores imateriais! Valores esses que podem ser intemporais, caso sejam passados para a geração que nos prende! 

Sem Aconselhar digno-me a afirmar: Amem tudo aquilo que têm e não aquilo que gostariam de ter! Quanto muito, podemos sonhar com aquilo que um dia poderemos vir a alcançar! Mas diria mesmo que, deixar de amar o que se tem por aquilo que não se tem, é um atentado à própria Vida! É nas pequenas coisas que sentimos os enormes gestos de amor!



Texto de Rita de Carvalho 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

"C" de Amar

Sejam eles quais forem, signifiquem o que significarem, a mais pura e verdadeira definição está na tradução das palavras pela dança dos corpos, pela forma como se encaixam, pela plenitude com que se complementam, porque afinal de contas o amor é isso mesmo, complemento, suporte e cumplicidade. 

De que adiantam as palavras quando os actos se contradizem? São apenas criadores de uma paradoxalidade entre quem diz e quem ouve. São apenas palavras soltas que quando pouco cimentadas são levadas pelo vento, porque nada tiveram para permanecer fixas no seu explendor....pouco ou nada se fixaram à magia do amor.



Amor....

Amar....

Implica dar e receber, não é apenas uma tentativa de se sentir que o outro recebe, mas sim uma certeza de que quem dá, também sente que lhe é dado. Amar, é criar, imaginar, querer, poder, partilhar, desejar, ter a certeza que não só somos complemento do outro, mas que tudo é superior a qualquer desavença ou conflito que possa trilhar o caminho de quem ama!

Amar...

É ter a certeza dos três C’s de Amar. É viver com na presença da “Cabeça; Corpo e Coração”, a fórmula do Amor.



Amem...
Amem muito!